sábado, fevereiro 04, 2012

AQUECIMENTO GLOBAL: VERDADE INCONVENIENTE OU MENTIRA CONVENIENTE?



O documentário apontado no resumo, contando com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima que, aliás, têm crescido em número avassalador contra a "teoria oficial", apresentou como fator causal principal, das alterações climáticas, as variações da atividade solar. Não se diga que isto é mais, ou é menos, verdadeiro, apenas é, no contexto da matéria, uma teoria que se contrapõe a outra, mas que, em seu bojo, também não esgota o assunto.
Não se pode aceitar, e simplesmente dizer, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído; geralmente começam a aparecer perguntas que devem ser respondidas e, daí, começam a surgir novos temas, derivados dos novos conhecimentos adquiridos, que constituem novos pontos de partida, levando a novas reavaliações e novos paradigmas que, por fim, conduzem ao avanço das ciências, dentre elas, as ciências climáticas.
Primeiramente, diga-se que é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar, portanto, uma boa maneira de avaliar a verdadeira origem dos fenômenos climáticos pelos quais está passando o nosso planeta (que efetivamente parece estar passando por um período de aquecimento) seria a "climatologia comparada", ou seja, comparar a evolução do nosso clima com a evolução dos climas de outros planetas e assim verificar-se-ia que, se os fenômenos climáticos fossem derivados de fatores causais exclusivamente internos, as alterações ocorreriam apenas no nosso planeta, mas, se fatores externos estivessem envolvidos na gênese das alterações, esperar-se-ia que estas alterações também atingissem os demais planetas do sistema.
Então, vamos aos fatos!
Muitos astrônomos anunciam que Plutão tem experimentado, também, um aquecimento global e que se trata, ao que tudo indica de um fenômeno natural, tal como as variações das estações na Terra, que alteram as condições climáticas hemisféricas conforme a variação da inclinação em relação ao Sol. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius.
A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenômeno climático natural, ao invés de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Um observatório astronômico da Rússia declarou que "estes fatos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre pode estar sendo causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua.
A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão acontecendo naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registrado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída apenas por nitrogênio gelado, gira agora em sua órbita envolvido em gás, num indício claro de "aquecimento".
A Associated Press relatou que os satélites meteorológicos que medem a temperatura solar têm registrado um aumento da sua temperatura, significando que a radiação solar está aumentando. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol, que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.
Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular". E, relativamente àqueles que a mídia considera dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar sendo pago pelas companhias petrolíferas". E acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos nas primeiras páginas dos jornais, sobre as ondas de calor, que têm origem diferente das do aquecimento global, e relega, para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".
Timothy Ball, um dos primeiros canadenses doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É DEVIDO AO HOMEM. Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência". E continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica". Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e, falha na legislação de medidas contra a poluição".
O Dr. Ball levanta uma questão interessante que deveria ser levada em consideração; quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, falava-se no "arrefecimento global", alarmava-se a todos com a implicação deste "arrefecimento global" nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência do planeta, que estaria ameaçada. É interessante como se parece com o atual alarido dos políticos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem, como sempre ocorreram, devido (essencialmente) às variações da temperatura do Sol.
Explica que estamos saindo ainda do que se convencionou chamar Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz atualmente é o que sempre fez; altera-se.
Não digo que não seja uma boa idéia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço consideração para o seguinte: se, de fato, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos (na Terra) somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão?
E se a concentração do CO 2 atmosférico estiver aumentando como RESULTADO do aumento da temperatura, e não o contrário, podemos nós resolver alguma coisa com o controle das taxas de emissões?
Alguns estudos, voltados para aplicações agrícolas, detectam um aumento da liberação de carbono dos solos, na forma de CO 2, nos períodos de maior insolação e conseqüente aumento da temperatura, através do se chama "respiração edáfica", dos microorganismos presentes, o que se traduz em "perda" de carbono orgânico e diminuição da fertilidade dessas áreas agrícolas, mas, aproveitando esse conhecimento, qual seria o efeito do "aquecimento global" como indutor de alterações nas concentrações de gases na atmosfera?...
Será que são essas alterações nos gases da atmosfera que proporcionam o "aquecimento global", ou é o próprio aquecimento quem condiciona essas alterações?... Com a palavra, os Cientistas!
É inquietante que políticos travestidos em pseudo-cientistas estejam, de repente, tão ansiosos para se agarrar a esse mito do aquecimento global antropogênico, talvez com o precípuo fim, não de "salvar o planeta", mas sim de nos tornar "culpados" e receosos o bastante para desejarmos "a mudança" e abdicarmos da nossa liberdade, submetendo-nos docilmente a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, a mentira empurra-nos para a aceitação de mais gastos de dinheiro particular e público e para aceitarmos governos maiores e mais fortes.
É, na realidade, uma MENTIRA CONVENIENTE para aqueles que querem exercer o controle das nossas vidas e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que já estão sofrendo problemas de uma classe média em pleno desvanecimento.
Se os problemas que nos estão sendo apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente?...
Temos de ser realistas e maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos e então, somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar, de fato, qualquer solução que interesse a todos e venha a somar, efetivamente, no equacionamento do problema que está posto.
Baseado em informações contidas no texto de: Andrew Marshall, Estudante da Universidade Simon Fraser, Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá.
O original encontra-se no site www.globalresearch.ca.
Fonte:

HISTORIA DO AQUECIMENTO GLOBAL- PRIMEIRAS INVESTIGAÇÕES







Mais um registro burocrático


Charles David Keeling (1928-2005), químico cujo trabalhou deu origem à chamada "curva de Keeling", morreu na segunda-feira 20/6, em sua casa, nos Estados Unidos, vítima de problemas cardíacos. Soube de sua morte apenas na sexta-feira (24/6), lendo matéria da editoria de Ciência e Meio Ambiente da Agência Estado, "Morre cientista que fez primeiro estudo sobre efeito estufa"; no mesmo dia, a edição nº 2.797 do Jornal da Ciência E-mail registrou o fato, divulgando curta nota publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, "Morre Keeling, que alertou sobre o clima".
Em ambos os casos, as matérias aparentemente eram simples reproduções (breve uma, brevíssima a outra) de material produzido por agências de notícias – a matéria da FSP foi creditada à Associated Press, a da AE apareceu sem crédito. Nenhuma delas trouxe qualquer tipo de comentário ilustrativo ou esclarecedor, por parte, digamos, de algum especialista brasileiro. A exemplo do que comumente ocorre em ocasiões como essa, mais uma vez nos deparamos com um registro burocrático, preguiçoso e repetitivo, do tipo que é produzido por quem faz jornalismo sem sair da frente de um teclado: Ctrl-C, Ctrl-V e bola para a frente.
Alguns jornais e articulistas graúdos, é bom que se diga, nem isso fizeram. A última edição desteObservatório, por exemplo, reproduziu artigo de Sérgio Augusto, "Parem as máquinas! Pois Kilby morreu", no qual o articulista chama a atenção para a falta de notícias sobre o desaparecimento de Keeling (e principalmente de Jack Kilby, criador do circuito integrado, que também morreu no mesmo dia 20/6).
Mesmo para os padrões da imprensa brasileira, convenhamos, é pouco. E olha que desta vez ninguém pode alegar que o falecido era um autor difícil ou que pouco ou nada sobre ele ou seu trabalho havia até então sido publicado no país. Pois não era esse o caso; não há bem uma fartura bibliográfica, mas os frutos do trabalho de Keeling são conhecidos e vários livros publicados no país fazem menção explícita a ele ou ao seu trabalho. Como ocorre, por exemplo, no livro de Bill McKibben, O fim da natureza, Nova Fronteira (1990); a curva de Keeling aparece (embora sem menção a seu nome) no livro de Carl Sagan,Bilhões e bilhões, Companhia das Letras (1998). E mais: vários detalhes sobre a vida e o trabalho de Charles Keeling podem ser apreciados no livro de Jonathan Weiner, Os próximos cem anos, Campus (1992). Na literatura técnica, a curva de Keeling aparece, por exemplo, em Ricklefs, R. E., A economia da natureza, 5ª edição, 2003, RJ, Guanabara Koogan.

Contribuições científicas

Além disso, inúmeros comentários (não em português, é verdade) podem ser encontrados com facilidade na rede. Um obituário "oficial" pode ser localizado no sítio eletrônico da Instituição de Oceanografia Scripps, Califórnia (EUA), onde Keeling trabalhou durante quase toda a sua vida profissional.
Ao contrário do que alguém possa pensar, Charles Keeling não foi o descobridor do dióxido de carbono (gás carbônico), nem foi ele o primeiro a chamar a atenção para a presença desse gás na atmosfera ou sequer o primeiro a falar em efeito estufa. (A atmosfera que recobre a Terra funciona como um gigantesco cobertor, retendo calor e mantendo a temperatura relativamente elevada, mesmo durante a noite. Certos gases atmosféricos, com destaque para o dióxido de carbono, são os responsáveis por isso.)
Duas de suas mais importantes contribuições científicas têm a ver com medições precisas e continuadas da concentração do dióxido de carbono na atmosfera: primeiro, a descoberta de que tal concentração exibe variações naturais periódicas, tanto diárias como sazonais; e, segundo, que essa concentração tem aumentado de modo continuado ao longo das últimas décadas, notadamente a partir de meados do século 19, por razões não-naturais. (A quantidade de dióxido de carbono presente na atmosfera, em épocas remotas, pode ser estimada pela concentração desse gás em amostras de ar aprisionadas, por exemplo, em camadas de gelo permanente.)

Padrões intrigantes

Keeling era um químico de formação. Ao concluir os estudos universitários, porém, ele não quis simplesmente fazer o que a grande maioria dos seus colegas fazia: ir trabalhar na indústria, onde os químicos de então eram pagos para "fazer sucrilhos mais crocantes, gasolina mais potente, plásticos mais baratos e antibióticos mais caros" (pág. 16 do livro de Weiner, Os próximos cem anos). Como gostava da vida ao ar livre, terminou se envolvendo com trabalhos que podiam ou mesmo deviam ser conduzidos do lado de fora do laboratório. Seu obstinado trabalho de monitoramento foi recompensado, tornando-se algo muito maior e mais importante do que aquelas quinquilharias comerciais, a ponto de influenciar a visão que temos hoje da dinâmica planetária. Tudo isso teve início meio século atrás...
Em 1954, Charles Keeling arranjou um primeiro emprego no Caltech, o Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA. Lá, ele se envolveu com uma questão química fundamental, daquelas que aparentemente estão desconectadas de todo e qualquer tipo de preocupação mais "aplicada": a pressão de um gás (digamos, o dióxido de carbono) seria a mesma no ar e na água? Na busca pela resposta, Keeling se converteu em obstinado medidor da concentração do dióxido de carbono. Ou melhor, em colecionador de amostras de ar "puro": dia e noite, noite e dia, e em lugares cada vez mais remotos, lá estava Keeling capturando e colecionando amostras. Paralelamente, ele também se dedicou ao aperfeiçoamento do próprio aparelho (manômetro) utilizado para efetuar as medições.
Em pouco tempo, os resultados começaram a formar padrões intrigantes. Onde quer fosse, por exemplo, a concentração do dióxido de carbono no ar atmosférico girava em torno de 315 partes por milhão (ppm), embora o valor exato flutuasse ao longo do dia, atingindo um mínimo pouco depois do meio-dia e um máximo nas altas horas da madrugada. A explicação para esse ciclo diário está relacionada ao comportamento das plantas verdes: a concentração atmosférica diminui à medida que as plantas retiram do ar grandes quantidades de dióxido de carbono (utilizadas como matéria-prima na fotossíntese), voltando a subir quando as plantas liberam (via respiração) quantidades igualmente expressivas desse gás.

Em Mauna Loa

Em 1957, como parte das comemorações do Ano Geofísico Internacional, Keeling se viu envolvido num esforço internacional para medir e monitorar a concentração de gases atmosféricos em escala planetária. Naquele ano, dois climatólogos tinham chegado a uma conclusão surpreendente e inesperada: embora a concentração de dióxido de carbono na água do mar fosse várias vezes superior à concentração na atmosfera, os oceanos não funcionariam como escoadouros das gigantes quantidades desse gás despejadas por nós na atmosfera. (Ver comentários nos livros de McKibben, O fim da natureza, e Weiner,Os próximos cem anos; para detalhes técnicos, ver Revelle, R. & Suess, H. E. 1957. Carbon dioxide exchange between atmosphere and ocean and the question of an increase in atmospheric CO2 during the past decades. Tellus 9: 18-27.) Ora, se os oceanos e a vegetação terrestre não são capazes de absorver o excesso de dióxido de carbono que as atividades humanas despejam no ar, então a concentração desse gás na atmosfera só tende a crescer.
Como parte do esforço para monitorar a concentração de dióxido de carbono na atmosfera, uma base de pesquisa foi montada num dos lugares mais remotos e distantes do planeta, a ilha vulcânica de Mauna Loa, no Havaí, em pleno Pacífico tropical. Com pouco mais de 5,2 mil quilômetros quadrados, Mauna Loa está o mais distante possível de atividades perturbadoras – i.e., atividades que injetam ou retiram dióxido de carbono da atmosfera em grandes quantidades. Cedo ou tarde, as correntes aéreas que passam pela ilha trazem consigo amostras de ar provenientes de todo o planeta.
As leituras da concentração de dióxido de carbono em Mauna Loa começaram em 1958. Entre janeiro de 1958 e abril de 1964, no entanto, problemas técnicos impediram a leitura por diversas vezes, comprometendo a obtenção de sete médias mensais (janeiro, fevereiro, junho e outubro de 1958; fevereiro, março e abril de 1964). Esses problemas não tornaram a se repetir após abril de 1964, e as leituras em Mauna Loa continuam ininterruptamente até hoje. Já são assim 47 anos (41 de modo ininterrupto) produzindo leituras diárias, que são depois convertidas em médias mensais. (Para detalhes metodológicos e acesso aos resultados numéricos, ver Keeling, C. D. & Whorf, T. P., Atmospheric carbon dioxide record from Mauna Loa, visita em 30 de junho de 2005.)

Efeitos do aquecimento

A curva de Keeling é uma apresentação gráfica desses resultados, na qual podemos visualizar dois níveis simultâneos de variação: flutuação sazonal, como seria esperado, acompanhada, porém, de um impressionante, gradativo e ininterrupto aumento anual na concentração do dióxido de carbono atmosférico. O aspecto preocupante dessa curva é justamente o aumento nas médias mensais de um ano para outro. Em março de 1958, por exemplo, a média foi de 315,71 ppm; em março de 1959, foi de 316,65; em março de 1960, já foi de 317,58, e assim sucessivamente, até chegar a 378,41 ppm, em março de 2004. Resultados assim foram obtidos em todos os demais meses do ano. Essa dupla escala de variação dá à curva de Keeling o seu aspecto característico: uma curva que serpenteia, enquanto escala uma colina.
Keeling e vários outros cientistas têm se debruçado sobre o estudo dos fatores que poderiam provocar toda essa variação. Aqui, basta registrar que o comportamento de ascensão da curva está relacionado à quantidade de dióxido de carbono que injetamos todos os anos na atmosfera. A rigor, climatólogos e outros cientistas que lidam com o assunto têm poucas dúvidas de que essa escalada tem sido promovida principalmente por nós, seres humanos. Não deixa de ser uma terrível armadilha, até porque estamos lidando com uma escalada que põe em risco a própria continuidade da vida em nosso planeta.
Para uma discussão sobre os efeitos biológicos do aquecimento global, ver Harvell, C. D. & outros 6 co-autores, 2002, Climate warming and disease risks for terrestrial and marine biotaScience 296: 2158-2162.]